Já tomaste a tua vitamina D hoje?

Toda a gente já ouviu falar da vitamina D. Quem não se lembra de, na escola básica, falarmos das vitaminas e de as dividirmos em vitaminas hidrossolúveis e vitaminas lipossolúveis? E qual a mnemónica para decorar as vitaminas lipossolúveis, lembram-se? KEDA! Eu pelo menos lembro-me de as memorizar assim. Pois bem, das vitaminas lipossolúveis que existem, hoje venho falar-vos de uma em particular que, infelizmente, se encontra em níveis muitos baixos na população portuguesa – a vitamina D.


A vitamina D encontra-se sob a forma de duas moléculas: o colecalciferol (vitamina D3 e a principal forma) e o ergocalciferol (vitamina D2). A principal fonte desta vitamina é a radiação ultravioleta, que é essencial para a sua produção a partir do 7-diidrocolesterol. As formas D2 e D3 são biologicamente inativas. Uma parte da vitamina D é absorvida e convertida em 25-hidrovitamina D no fígado, uma forma biologicamente pouco ativa, sendo que é nos rins que vai ser produzida a principal forma ativa de vitamina D: 1,25-diihdroxivitamina D (calcitrol)

Já sei: agora dei-vos uma “seca” sobre o processo bioquímico de obtenção de vitamina D. Mas este texto tem um objetivo.

Porque é que a vitamina D é assim tão importante para nós?
A vitamina D desempenha funções ao nível da imunidade, reprodução, secreção de insulina e diferenciação dos queratinócitos (células que integram a epiderme – já vos falei aqui no blogue). Está também envolvida no transporte ativo de fosfato no intestino e na homeostase (equilíbrio) do cálcio (em conjunto com a hormona paratiroideia, pode provocar perda de cálcio nos ossos e aumentar a reabsorção renal de cálcio e fosfato). Quem nunca ouviu falar que, quem toma cálcio, precisa da vitamina D “para fixar o cálcio aos ossos”?

Onde podemos encontrar a vitamina D? Podemos obtê-la a partir da comida?
Sim. Podemos encontrar, por exemplo, na gema de ovo, fígado, natas, leite e óleos de peixe.

Tal como referi no início deste texto, existe uma deficiência de vitamina D na população portuguesa. Ao todo, 65% da população portuguesa tem falta de vitamina D e 15% (aproximadamente) apresenta mesmo deficiência grave da mesma, variando estes valores consoante as estações do ano (no Verão as percentagens serão menores). Para quem não faz a mínima ideia, este valor é gravemente alto, principalmente num país em que há tanto sol e grande exposição solar como o nosso.

O que poderá estar a levar a esta deficiência?
Possivelmente, uma deficiente exposição solar. É recomendada a exposição solar durante 10 a 15 minutos, todos os dias. Quem nunca ouviu dizer ou tem um familiar que foi a uma consulta e o médico “prescreveu” expor-se ao sol durante 10 a 15 minutos, sem protetor solar aplicado? Precisamente por causa da vitamina D ser produzida a partir da exposição aos raios ultravioleta.

Há problemas quando há deficiência de vitamina D?
De acordo com os especialistas, a falta de vitamina D está associada a um maior risco de infeções, doenças autoimunes, oncológicas e cardiovasculares, manifestando-se através de sintomas como sensação de cansaço, falta de energia, dores musculares, pele e boca mais seca, entre outros.

Haverá forma de “contrariar” esta deficiência?
Sim. Para além dos 10 a 15 minutos diários de exposição solar, podemos complementar esta medida com a toma de suplementos alimentares de vitamina D (preferencialmente a principal forma – vitamina D3).

Neste sentido, a Pharma Nord lançou para o mercado um suplemento à base de vitamina D – BioActivo Vitamina D. Este é um suplemento constituído por pequenas cápsulas de gelatina mole com 38 microgramas de vitamina D3. O tamanho reduzido faz com que seja fácil de engolir.

Para quem segue o blogue no Facebook viu, há já algum tempo, uma fotografia das minhas morning vitamins e uma delas era a BioActivo Vitamina D. A vantagem deste suplemento é ser comercializado em caixas de 80 cápsulas, o que dá para quase 3 meses, a um preço bastante simpático. Tomo uma cápsula de manhã para garantir os níveis adequados de vitamina D, uma vez que trabalho num sítio onde não há luz natural. No meu escritório não existe janelas. É só luz artificial. Chego ao meu local de trabalho logo pela manhã e saio quando já está de noite (no horário de Inverno isto acontece muito cedo), pelo que não tenho hipótese de uma exposição solar adequada ao longo do ano todo. Então, para prevenir possíveis deficiências de vitamina D, optei por iniciar suplementação com a mesma. Para além disso, garanto que há uma maior fixação do cálcio e contribuo para que os meus ossos fiquem um pouco mais fortes.


Quem aí toma vitamina D?
Contem-me tudo!

Até lá, bons post's ;)

2 comentários:

  1. Muito obrigado, Ricardo :D E sem dúvida que devemos encarar as mudanças dessa forma :)

    Por acaso ainda não tomei :P Aliás, acho que só o ano passado é que me vi obrigado a tomar este género de vitaminas!

    NEW TIPS POST | Eastern Stores: Tips To Buy Well.
    InstagramFacebook Oficial PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

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  2. No Inverno é quando as pessoas normalmente sentem "necessidade" de suplementar esta vitamina Miguel. Pouco Sol, as pessoas que trabalham em escritórios só têm luz artificial e não se expõe (por impossibilidade de horário) ao Sol o tempo suficiente.

    Alguns dermatologistas mostram-se contra esta suplementação mas...

    Abraço ;)

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